Cuba de­fendeu an­te­ontem na As­sem­bleia Geral da ONU um Con­selho de Se­gu­rança (CS) com pelo menos 26 mem­bros, 11 per­ma­nentes e 15 ro­ta­tivos, e com uma re­pre­sen­tação ge­o­grá­fica mais justa, tendo em conta que a mai­oria dos 193 mem­bros das Na­ções Unidas são países do cha­mado Ter­ceiro Mundo.

Na sessão de­di­cada às ne­go­ci­a­ções in­ter­go­ver­na­men­tais para formar o CS, o em­bai­xador Hum­berto Ri­vero su­bli­nhou que Cuba dá uma grande im­por­tância à questão da re­pre­sen­tação re­gi­onal, con­si­de­rando que a ac­tual com­po­sição do Con­selho não re­flecte as re­a­li­dades ge­o­po­lí­ticas.

Ac­tu­al­mente o CS é com­posto por cinco mem­bros per­ma­nentes (Es­tados Unidos, Rússia, França, China e Reino Unido) e 10 ro­ta­tivos que exercem um man­dato de dois anos.

A falta de equi­lí­brio, já que os países em de­sen­vol­vi­mento estão sub-re­pre­sen­tados o que afecta a sua au­to­ri­dade e cre­di­bi­li­dade, seria ul­tra­pas­sada com um au­mento dos mem­bros per­ma­nente: dois de África, dois da Ásia (em de­sen­vol­vi­mento)  e dois da Amé­rica La­tina e Ca­ribe.